19 de dezembro de 2016

Capitão Fausto: concerto no Coliseu e novo videoclipe

Os Capitão Fausto esgotam concerto do Coliseu dos Recreios da próxima quinta-feira, dia 22 de dezembro, pelas 22h00, e decidem disponibilizar alguns bilhetes extra para Camarotes de 1.ª ordem. Não serão muitos e prevê-se que esgotem rapidamente.

Na passada sexta-feira, lançaram o videoclipe “Tem de Ser” sobre o qual o realizador Ricardo Oliveira escreveu as seguintes palavras:

“Todos os rapazes se tornam homens. É o que muitos dizem do último disco de Capitão Fausto. É, inclusive, sobre isso que as canções falam, dizem outros tantos. E neste limbo entre juventude e maturidade as coisas misturam-se. Realidade e conto de fadas. Envelhecimento e felizes para sempre. Responsabilidade e liberdade. Homens e rapazes. Rapazes e raparigas. O novo e o velho. O novo videoclipe, para a música Tem de ser, inspirado num velho conto de fadas. É um objecto num limbo muito bem definido.”


Para a competência, a idade é constituinte dispensável, se pensarmos que elementos como o talento, a solidez criativa e a paixão que se derrama para a arte não pontuam calendários. Há na música em Portugal uma efervescência bem-vinda de artistas jovens que se aventuram para os nossos ouvidos cavalgando no amor e dedicação. Uns, como é sabido em todas as histórias de quem arrisca, não se soltam de nevoeiros ou da clandestinidade. Outros, por génio, fortuna e mérito, conquistam sem precisarem de quem os venda em promoções espetaculosas, porque o que conta no caso são as canções.

Os Capitão Fausto serão, eventualmente, a banda-paradigma de quem vence e arrecada os melhores adjetivos porque o caminho só poderia implicar-lhes coroação. Constituídos por Tomás Wallenstein, Domingos Coimbra, Francisco Ferreira, Manuel Palha e Salvador Seabra, têm três LPs editados: “Gazela” (2011), “Pesar o Sol” (2014) e “Capitão Fausto Têm os Dias Contados” (2016). Com o último registo, mais cheio de tudo – arranjos de metais, outros instrumentos de sopro e um compassar distinto no rasgar das guitarras – atingem aquele cliché que lhes serve como um vestido de gala, justo e perfeito: a maturidade. Sobem na cronologia da vida e das melodias, equilibrando as mundividências e o apuro técnico, instrumental e composicional, como trapezistas desmedrosos e arrojados que balançam em elevados tetos e sem rede. As canções do terceiro e mais forte disco dos Capitão Fausto são cozinhadas entre o rock e a pop e liricamente oferecem narrativas de quem soube crescer e pensar bem em como crescer. Ora simples, ora épicas, as velocidades são várias para viciar aos primeiros acordes.

No Coliseu de Lisboa, no dia 22 de dezembro, os Capitão Fausto serão aquilo que se percebe deles: brilhantes.

[Nota de imprensa]

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