16 de maio de 2020

Birds Are Indie assinalam edição de "Migrations - The Travel Diaries #1" com vídeo "Instead of watching telly"

10 anos é muito tempo, principalmente para uma banda que começou sem (se) dar conta. E esta é uma celebração que não pode ser adiada, seja qual for o grau de confinamento. No meio das incertezas e tristezas criadas pela pandemia, os Birds Are Indie e a Lux Records propõem que alguma normalidade e alegria se mantenham no nosso quotidiano. Para isso, nada melhor do que a música de um novo disco...

Os Birds Are Indie assinalam este aniversário redondo com o lançamento de Migrations - The travel diaries #1. Este será o primeiro de dois volumes distintos, o #1 em CD (editado) e o #2 em vinyl (este a ser editado em 2021). Ambos os formatos contarão com a revisita de 5 canções da sua discografia anterior, reinterpretadas e regravadas. Mas como a música lhes parece surgir naturalmente, haverá também lugar para mais 10 faixas novas, estando 5 delas no CD e outras 5 no vinyl.


Com mistura e masterização de João Rui -- que no estúdio conimbricense Blue House trabalhou em discos de bandas como a Jigsaw, From Atomic, Raquel Ralha & Pedro Renato e Wipeout Beat -- todas as faixas tiveram a participação no baixo e algumas teclas do convidado especial Jorri (a Jigsaw), que também colaborou na gravação. Liderar esse processo, como habitualmente, ficou a cargo de um elemento da banda, Henrique Toscano, e o mesmo aconteceu com o artwork e o design, feitos pela mão da Joana Corker. 

É conhecida e vincada a geografia musical deste trio de Coimbra: o seu ninho foi construído em forma de bedroom pop, com a folk pelo meio, numa postura DIY minimalista, própria dos primeiros voos, tal como aconteceu com Belle and Sebastian, Yo La Tengo, Moldy Peaches ou Juan Wauters. Com o tempo, as asas da sua pop foram crescendo e aproximaram-se do rock que lhes foi ensinado por nomes como Lou Reed, Dean Wareham, Black Francis e Stephen Malkmus.

Ao longo destes 10 anos de história(s), os Birds Are Indie acumularam diversas viagens, umas físicas e outras sonoras. Se muitas vezes se aventuraram à descoberta, noutras preferiram voltar ao ponto de partida. Com dificuldade em estar muito tempo no mesmo lugar, foram migrando entre conforto e desprendimento, atravessando latitudes bem conhecidas e meridianos algo esquecidos. E tudo isto parece ter um novo e estranho sentido, no contexto actual que vivemos, de isolamento social, vida em suspenso e urgência na adaptação a uma nova realidade.

Em Migrations está muito presente a ideia de ida e regresso, seja porque o disco vagueia entre diferentes períodos na vida musical e pessoal de Ricardo Jerónimo, Joana Corker e Henrique Toscano, seja porque o mote para as letras que o compõem é a sua própria inquietude, ora desamparada, ora desafiante. No fundo, quem vive entre o aqui e o ali, prefere é estar além, como a mestria de Variações tão bem sintetizou. E assim, entre começos e (a)fins, 10 anos depois, inicia-se mais uma viagem...


Com este lançamento surge também um segundo videoclip de uma faixa do disco.“Instead of watching telly” é uma canção originalmente incluída, em 2012, no há muito esgotado álbum de estreia dos Birds Are Indie, How music fits our silence. Esta foi uma das escolhidas para ser regravada, com novos arranjos, que agora faz parte de Migrations - The travel diaries.

Curiosamente, a letra deste tema é como um jogo, em que as vozes de Joana Corker e Ricardo Jerónimo se imaginam num futuro distante, olhando para trás, para quando eram “mais novos”, e ficando contentes por terem decidido fazer outras coisas que não ficar em frente à televisão. A televisão é uma metáfora, claro, porque eles também gostam de lá ver snooker, filmes e o «Crime, disse ela». Por isso, esta é a música perfeita para ser a banda sonora das memórias que 10 anos contêm.

Num período em que as limitações são muitas e em que recordar boas memórias nos pode dar alento para olhar o futuro, este videoclip é uma espécie de álbum de família, folheado ao ritmo de uma canção. Não podia ser mais simples. Mas, ao longo de 10 anos, os Birds Are Indie têm-nos habituado a tornar a simplicidade em algo cheio de significado(s).

[Comunicado de imprensa]

9 de abril de 2020

"Deliverance" é o disco de estreia dos From Atomic

From Atomic são uma banda que nasce em Coimbra, em 2018, pela ideia de Alberto Ferraz desafiar Sofia Leonor a fazerem algo em conjunto, aos quais se juntou mais tarde Márcio Paranhos, formando-se assim o núcleo 'atómico'.

O seu som reflecte influências de Yeah Yeah Yeahs, The Jesus & Mary Chain, Cocteau Twins, The Cure, DIIV, Siouxsie & The Banshees, Joy Division, The Raveonettes ou Sonic Youth, buscando muito do 'post punk' britânico da década de 80, mas também algo do 'indie noise' da década seguinte. No entanto, ao escutarmos os From Atomic encontramos um som com marca própria, crua mas firmemente apoiada em melodias pop.


A urgência das palavras com que Sofia Leonor (voz e baixo) nos interpela, expõe a narrativa minimalista que se funde nas melodias ruidosas de Alberto Ferraz (guitarra). O ciclo fecha-se com uma fundação rítmica viciante e feroz, a cargo de Márcio Paranhos (bateria), que enquadra uma atmosfera simultaneamente negra e luminosa.

Em Maio de 2018 lançaram "Heaven´s Bless", uma faixa que despertou curiosidade no panorama musical nacional. Ganhou espaço em rádios como a RUC e Antena 3, foi incluído na colectânea "A date with Gliding Barnacles" (Lux Records) e integrado no CD Novos Talentos FNAC 2019.


Deliverance, o seu primeiro álbum, foi lançado a 27 de março pela conimbricense Lux Records. Gravado e produzido nos estúdios da Blue House por Henrique Toscano e João Silva, tem mistura e masterização de João Rui, contando com colaboração em uma faixa de Rui Maia (X-Wife, Mirror People).

Nas palavras dos From Atomic, Deliverance apresenta-se como uma descida às profundezas inerentes ao processo de concepção de identidade. Intemporais, as palavras reagem ao impulso incontrolável de procurar entender como sentir e aceitar o mundo. Ao expor as fragilidades que tanto nos atormentam, ousamos acreditar que o que nos rodeia poderá não ser (inteiramente) real. Um sentimento de alienação corre nas veias de cada verso e cada compasso. O conflito é palpável à medida que descemos essa escuridão, mas a representação daquilo que nos define, desaba na vontade de sentir que há escolha, que podemos de alguma forma mudar a nossa natureza. O ímpeto que circunscreve este primeiro álbum é uma confrontação constante com o nosso reflexo e instiga o passado a suspirar ao ouvido, enquanto golpeia as memórias que nos escorrem pelas mãos.

[Comunicado de imprensa]

5 de abril de 2020

"Sal Y Amore" é o novo trabalho dos nacionais Grand Sun

Grand Sun está de volta e traz consigo uma revolução, o primeiro sal saudável para hipertensão.

O novo trabalho, Sal Y Amore, representa uma outra faceta da banda, mais crua, sem filtros e genuína. Durante 2019, tocaram pelo país fora em salas de concertos e também se lançaram em festivais como o Festival Ecos de Lima, a Festa do Avante ou o Festival Termómetro. O novo disco canta todas estas viagens, novos amigos e muito roque que permitiu ao quarteto de Oeiras crescer e mostrar uma nova face.


Sobre o sujeito insubordinado que quer fugir de tudo, a banda apresenta uma nova solução: imortalizar todos os dissabores que nos fazem sentir vivos. Os singles “Feeling Tired” e “Veera” fazem de porta estandarte desta comitiva. Todos com a sua personalidade desvendam um pouco do que está para vir.

Sal Y Amore foi gravado e mixado pelo André Isidro nos estúdios Duck Tape Melodies e masterizado pelo João Alves no Sweet Mastering Studio. O novo trabalho foi editado pela Aunt Sally Records no dia 27 de março e o artwork da capa foi trabalhado em conjunto com a MURTA e a sua lente.

With all being said, a mensagem destes quatro jovens adultos é simples e clara: Sem amore ninguém canta.


“Veera” é o nome duma rapariga decidida a ser enigmática, mas também do segundo single de Sal Y Amore, o primeiro disco dos Grand Sun. Enquanto nos falam de Veera, os Sun viajam pelo psicadelismo dos anos 90. Dos Brian Jonestown Massacre aos Real Estate passando por toda a Britpop, vestem uma pele excêntrica e sem preocupações. Veera transforma a existência do nosso narrador num mundo de insignificância moldado pelos seus caprichos. E é esta fatalidade que Grand Sun quer cantar ao mundo. A canção foi gravada pelo André Isidro nos estúdios Duck Tape Melodies e masterizada pelo João Alves no Sweet Mastering Studio.

[Comunicado de imprensa]

28 de março de 2020

Wash Your Hands Say Yeah - Festival Online


"Estamos todos em casa a cumprir com as indicações dos profissionais de saúde, que é quem dá o corpo às balas. O sentimento de impotência transformou-se em perseverança e em vontade de retribuir, ainda que de forma modesta, com aquilo que sabemos fazer.

Vamos dar-vos música e não só.

Dia 29 de Março, Domingo, vamos ter o primeiro live-stream do festival! Com a participação de Flak, Fast Eddie Nelson, We Bless This Mess, Tio Rex, Daniel Catarino, NancyKnox, Charles Sangnoir, Vítor Bacalhau, Violeta, Nuno Piteira e José Anjos.

O live-stream vai ser realizado no Facebook, na página do festival.

Ajudemos quem luta contra esta pandemia ouvindo as suas indicações.

Por favor, fiquem a salvo, por todos nós."

24 de fevereiro de 2020

Vila Martel preparam lançamento do álbum de estreia

Vila Martel é um projeto de indie rock cantado em português. O primeiro álbum da banda foi gravado entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019 nos estúdios Ás de Espadas e Tchatchatcha e vai ser editado no dia 28 de Fevereiro.

O álbum é constituído por 8 temas, compostos por instrumental e voz, sendo que todos os instrumentos presentes neste projeto foram gravados pelos membros dos Vila Martel. Os teclados colocados como plano de fundo, e as guitarras com maior destaque, são a prova de que o indie rock ainda pode ser feito de amplificadores barulhentos e vozes berradas.

A música sempre foi um marco fundamental para todos os membros integrantes dos Vila Martel e, este projeto, procura ser o início de uma carreira musical para os cinco.


Começando sempre pelo instrumental, a base musical evolui até ao trautear de melodias, que posteriormente se transforma nas melodias que criam a base para a escrita das letras. Não havendo uma narrativa definida, existe uma temática comum entre todas as músicas do álbum: a ânsia vivida por estes rapazes de procurar uma vida com significado. Foi do ritmo alucinante a que vivem a presente fase de vida que surgiu o nome do disco. A procura de um trabalho que traga realização pessoal, a falta de oportunidades em Portugal e a partida para o estrangeiro, as relações amorosas e os desgostos que delas surgem. São estes os temas tão presentes no quotidiano dos jovens-adultos que são explorados pelo quinteto lisboeta ao longo da viagem que propõem através da escuta das canções deste disco.

Devido à sonoridade tão caracteristicamente portuguesa da banda, o título do disco "Nunca Mais é Sábado" tinha de estar de alguma forma ligado ao universo linguístico português. Assim, decidiram utilizar um ditado popular como nome para este trabalho de estreia. Desta correria do dia-dia criou-se a associação a Nunca Mais É Sábado, um provérbio que está ligado ao cansaço que a semana traz e que leva a desejar a chegada do dia de descanso. Este longa-duração é esse dia de descanso. É um desabafo em que se cantam as alegrias e as amarguras da vida. É um momento de paragem para avaliar o percurso que se viveu e que serve para olhar para dentro por forma a traçar-se um futuro mais risonho.

[Comunicado de imprensa]

Reportagem | Big Thief @ Lisboa ao Vivo

22 de fevereiro de 2020

Vencedor do passatempo com oferta de exemplar do livro “MAIS PESADO QUE O CÉU - A Biografia Definitiva de Kurt Cobain”

Vencedora do passatempo com oferta de exemplar do livro
“MAIS PESADO QUE O CÉU - A Biografia Definitiva de Kurt Cobain”: 

Marta Costa 

Obrigado a todos os participantes.

16 de dezembro de 2019

"Portugal 2018" é o novo disco de Tiago Vilhena

Após ter saboreado a composição com a companhia de uma banda, os Savanna, e de ter explorado a escrita individual no mundo do pop rock usando o nome George Marvinson, Tiago Vilhena entra numa nova etapa, agora com a sua vontade para a composição consolidada. Tiago Vilhena lançou a primeira experiência musical na sua língua natal em outubro pela Pontiaq.


2018 foi o ano em que o Tiago Vilhena compôs e gravou as músicas do seu novo álbum que é cantado quase na sua totalidade na língua de Portugal. Atingindo a maturidade no que diz respeito à composição e à escrita, este renovado artista divulga um álbum de 10 músicas filosóficas e relaxadas, introspetivas e reveladoras que acrescentam ao Curriculum musical português uma nova expansão para a música de intervenção. Para além de ser apresentado com um cunho ativista, Portugal 2018 é também um álbum com alguma fantasia, falando-nos de profetas, de dilemas da morte e da vida, de poções e de milagres. Questionando a existência, incorporando e relatando experiências de animais, criticando a inoportunidade, elogiando a vida, a viagem e a simplicidade, este segundo álbum a solo do Tiago é uma coletânea que pode tanto ser lida como ouvida.


Contrastando com o seu passado musical pop, psicadélico, rock, maioritariamente influenciado pela música americana e inglesa, desta vez, Tiago Vilhena adopta uma postura mais tradicional mas não apenas tradicional portuguesa. A música chilena e a música grega são também duas grandes influências para o estado de espírito presente em Portugal 2018. Este mesmo estado é expresso através de progressões harmónicas arrojadas e que revelam uma sensibilidade destacável para expressar emoções sem necessitar do uso da palavra, apesar de lhe dar uso de qualquer das formas.

[Comunicado de imprensa]

14 de dezembro de 2019

"~" é o disco de estreia de Marinho

Marinho nasceu em Lisboa e cresceu em frente à televisão. Teve desde cedo muita exposição a desenhos animados americanos e aos filmes de meados dos anos 90, o que resultou numa crescente intimidade com a perspectiva de Hollywood sobre o amor, relações e natureza humana no geral.


Agora, como jovem adulta, ela tenta compreender aquilo que existe entre expectativas romantizadas em demasia e a vida real fora de sitcoms . As resoluções surgem na forma de canções de indie folk que escreveu e colecionou ao longo dos anos. Canções essas que são apresentadas no seu álbum de estreia “~” (ler ‘til’), editado em outubro de 2019 pela Street Mission Records nos formatos CD e Cassete e distribuição digital assegurada pela [PIAS].



Nas palavras da compositora: "~ é sobre aceitar que a vida é feita de altos e baixos. É sobre a transição de se tornar alguém que olha para dentro para resolver falhas emocionais, em vez de procurar resolução nos outros. É sobre a procura pela cura."

Gravado no Black Sheep Studios e masterizado por Philip Shaw Bova (Father John Misty, Marlon Williams, Feist, Andy Shauf), "~" é construído a partir da simplicidade das raízes da música folk norte-americana e inspirado em ricas texturas cinematográficas.

[Comunicado de imprensa]