Embarcaram nesta viagem pelo que sentiam ao fazerem música juntos e lançaram 3 discos em menos de 4 anos. Pisaram quase todos os palcos que há para pisar de Norte a Sul do País, editaram internacionalmente e apresentaram a sua música incontáveis vezes fora de portas.
Após a tour de promoção do último registo, quis o destino que todos os membros da banda se dedicassem a outros projetos.
Até bater a saudade do que sentiam juntos.
Daí aos telefones tocarem e começarem a surgir, de forma errática, algumas sessões de composição em longos fins de semana de comunhão foi um segundo.
Aquele que viria a ser o próximo corpo de trabalho da banda ficou definido em meia duzia dessas sessões. De forma rápida, intuitiva e acima de tudo livre de qualquer ideia preconcebida. Era necessário que assim fosse, que fosse a música uma vez mais a falar mais alto, para que tudo fizesse sentido. Explorar e seguir o instinto ao ritmo da máxima Beat/Budista "first thought, best thought".
O quarto álbum, e o primeiro de um novo ciclo - encerrada a trilogia Farewell, Only Time Will Tell, It's Been a Long Night -, nasce dessa necessidade de comunicar notas e sentimentos da forma que Sean Riley & The Slowriders o fazem. É um mergulho no desconhecido, com os pés bem assentes em terra firme.
De certa forma, este é o disco mais direto do ponto de vista da criação, uma homenagem ao espirito impulsionador das primeiras gravações. Por outro lado, nunca nenhum disco de Sean Riley & The Slowriders foi tão conceptual, seguindo por novos caminhos sem nunca perder de vista a essência da banda.
E se três anos são uma sabática considerável, a noção de tempo é sempre assente numa perspectiva subjectiva. E esta é uma banda que nunca pertenceu a um tempo. Nem ao seu nem a nenhum outro.
[Comunicado de imprensa]
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