O The Music Spot esteve à conversa com os viseenses Blackbird, que acabam de lançar "State of Mind" o novo single.
Estamos ainda no início do nosso percurso de estrada para este ano mas já tivemos a oportunidade de concretizar alguns objectivos que tínhamos delineado.
Logo em Janeiro estivemos com casa cheia no palco da Fora de Rebanho em Viseu. Se por um lado estivemos a jogar em casa por ser a nossa cidade, por outro estávamos a apresentar o trabalho num palco que ainda nos faltava, um palco que tem vindo a ganhar o respeito e a credibilidade nacionais no circuito da música alternativa.
O resultado foi extremamente positivo. Apresentámos pela primeira vez alguns dos temas que farão parte do EP a lançar ainda este ano e obtivemos um bom feedback tanto do público que já nos segue com regularidade como daqueles que ainda não tinham tido a oportunidade de nos ver ao vivo.
Em Março voltamos a ter casa cheia em Penalva do Castelo, que em conjunto com Viseu e Chaves se têm mostrado como locais muito especiais para Blackbird.
Estamos agora a lançar o primeiro single “State of Mind” em CD e com distribuição nas mais importantes plataformas digitais. É um mimo para todos os que nos têm pedido com insistência o EP! Como ainda queremos dedicar tempo nas gravações e na composição de mais material, é uma forma de mantermos um bom equilíbrio entre as vontades!
Sintetizando… A resposta tem vindo a ser cada vez melhor, sentimos o apoio de cada vez mais gente e abraçamos os desafios que nos endereçam. O single estará a circular em breve e a “Turning The Tide” tour de 2016 que conta desde já com 10 datas espalhadas pelo território nacional, promete ainda algumas surpresas. É expectável o lançamento de um EP ainda este ano.
A tour de 2015 trouxe alguns momentos interessantes… nunca será uma tarefa fácil destacar os momentos mais marcantes mas as duas experiências em Vigo com os Limbo e Promethevs, o concerto no Forte de S. Nêutel em Chaves, a casa da cultura a abarrotar também em Chaves, um grande concerto de rock debaixo de chuva no Beny Sound Fest em Pereiras de Bodiosa com muitos resistentes a curtir connosco debaixo de chuva, partilhar palco com bandas como Moe’s Implosion, Besta, DarkWaters, Recensurados, Bulldozer, Smoking Beer, Madame Limousine, The Electric Reeds, Limbo, Blue Trash Can, Shutter Down, e tantas outras…
Este ano tivemos momentos para recordar nos dois concertos… Casa cheia e um ambiente fantástico na Fora de Rebanho e em Penalva do Castelo, para além de um ambiente e de um público de excelência, a cereja no topo do bolo foi a oportunidade de termos entre o público o grande Carlos Cavalheiro, o vocalista dos Xarhanga, os precursores do hard rock e do heavy metal em Portugal ainda no início dos anos 70, e de termos passado no teste com ele!
Assumimo-nos como uma das vozes da cena alternativa de Viseu, que tem uma qualidade inquestionável, assumimos que a música que fazemos tem conteúdo e nos nossos concertos se fala de coisas que têm também têm conteúdo.
O know-how de cada elemento, a comunicação e a presença em palco o som está cada vez mais interessante para nós e sentimos que o público também o percebe assim. Ao mesmo tempo isso também nos deixa muito espaço para crescer e para continuar a procurar cumprir com objectivos.
Temos conseguido tirar prazer tanto a tocar para 50 pessoas como a tocar para 4000. O palco é um ambiente onde nos sentimos bem e estamos agora a tomar o gosto pelo estúdio que estamos a construir.
5. Qual o grande propósito enquanto banda?Fazer e tocar boa música. E assim ter a oportunidade de intervir no meio que nos rodeia através da forma, do método e do conteúdo.
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