29 de novembro de 2013

Portugueses no Mexefest | 30 de novembro

Deixamos agora as apostas nacionais do Mexefest para o segundo dia.

The Legendary Tigerman

The Legendary Tigerman, um dos mais influentes nomes nacionais de sempre, é um bluesman que bebe inspiração do delta do Mississipi reinventando-se a cada álbum que grava.
O seu último projecto, Femina, é responsável por levar o génio criativo deste artista a públicos novos e mais alargados, nomeadamente internacionais. A resposta internacional a Paulo Furtado fica bem explícita se referirmos que este seu trabalho foi editado em Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha e mesmo nos Estados Unidos.
O talento de Paulo Furtado vai além do palco musical: em Fevereiro de 2011 é convidado a apresentar uma retrospectiva em Clermont Ferrand, um dos mais proeminentes festivais de curtas-metragens do mundo.
Para o início de 2014 há novo álbum a caminho: “True” chega em Fevereiro e em simultâneo em Portugal, Espanha, França, Suíça, Bélgica, Itália, Alemanha, Áustria, Holanda, Luxemburgo, Grécia, Brasil e Japão.
Para levantar um pouco o véu, neste espectáculo, Legendary Tigerman vai apresentar alguns dos temas do tão aguardado “True”, num formato único e exclusivo que deixará a sua marca na história do festival.

Pedro Esteves

Estreou-se em “Mais um dia” um disco que reúne 13 canções cantando quotidianos. As afinidades com a canção lusófona abriram o amplo leque de temas e ritmos com que foi tecendo a música e palavra.
Na antecâmara de um novo trabalho discográfico, leva ao palco um cordão de temas novos a juntar ao trabalho anteriormente realizado, num espetáculo que fará a travessia entre estes dois momentos do caminho musical.

Tape Junk

Há muitas estações no projecto Tape Junk, de João Correia - voz dos Julie & The Carjackers e dono das baquetas de artistas como Frankie Chavez, Aduf (José Salgueiro), Groove 4tet ou Walter Benjamin.
A música de Tape Junk chega outonal quando explora o novo country e os blues, e muito soalheira quando avança rock- indie adentro. A influência de sonoridades norte-americanas não é pecado e aparece sobretudo como inspiração para um som competente e muito interessante.
Ao vivo – e para o disco - , "Os Tape Junk constituem-se em formato quarteto: João Correia, na guitarra, Nuno Lucas no baixo (Julie & The Carjackers, Kalú), António Vasconcelos Dias na bateria (Julie & The Carjackers, Brass Wires Orchestra) e ainda Frankie Chavez na guitarra eléctrica, vozes e slide guitar. Vêm ao Vodafone Mexefest apresentar o debut lançado em Maio, “The Good & The Mean”.


Octa Push
30 nov · 22h00m · BES Arte & Finança

A dupla de irmãos lisboeta que constitui os Octa Push não poderia adivinhar o retumbante reconhecimento que tem merecido.
Nomes como SBTRKT, Thom Yorke (Radiohead), Gilles Peterson (BBC), entre outros, embarcaram na onda elogiosa que parece, de dia para dia, agigantar-se mais e mais. Depois de há 3 anos terem lançado um ep, estrearam-se em 2013 com o longa duração “Oito”, pela editora inglesa Senseless Records.
São doze os temas do lp, com convidados de luxo como Alex Klimovitsky, dos Youthless, o responsável pelas vozes no tema «Françoise Hardy», uma das melodias mais badaladas da rádio nacional. Do indie à electrónica, do drum ‘n’ bass à música africana, os Octa Push são os cozinheiros mestres de uma mistura infalível e muito dançável.

A.M.O.R
30 nov · 20h00m · Hotel Florida

O rap nacional avança forte e cada vez mais no feminino. De Dama Bete a Capicua, de Violet a Honey.
Juntas, Violet e Honey constituem as A.M.O.R. Andam por aí desde 2006 mas as esparsas e moderadas edições acrescentaram ao projecto uma aura de mistério e curiosidade.
Depois, a dupla realiza poucas apresentações ao vivo, o que fará do concerto no Vodafone Mexefest um momento a não perder.
Na bagagem o disco de estreia, "∞". No registo, contam-se as produções de artistas de nomeada: Photonz, Chainless, Shcuro, Niagara, Altered Natives, entre outros.


The Lazy Faithful

Não há música que congele no tempo e pelos calendários todos os sons podem revigorar-se de energia e juventude.
No Porto, quatro rapazes fazem da intemporalidade da arte do rock o seu lema. Chamam-se The Lazy Faithful e pegam na robustez das guitarras dos anos 70 para, num êxtase punk, distribuírem vigorosos riffs que contribuem, infalivelmente, para a festa de Tommy Hogg (voz e guitarras), João Ramos (guitarras), Rafael Silver (baixo) e Gil Costa (bateria).
Têm um Ep na bagagem e preparam-se para lançar o debut em formato lp na Chifre, em 2014.


peixe: avião

O quinteto de Braga, peixe : avião, edita, sob título homónimo, um dos discos mais fulgurantes do ano.
Desde o primeiro, “40.02” (rastilho records, 2008), André Covas, José Figueiredo, Luís Fernandes, Pedro Oliveira e Ronaldo Fonseca, fincaram pés e talento no mercado nacional, causando clamor e todos os elogios fazendo jus à qualidade das suas composições.
Dois anos depois veio “Madrugada” (PAD, 2010) e agora, com o mais recente lp, avolumam-se maduros e certos de originalidade. Do pos-rock à folk, das guitarras à gestão do silêncio, as canções dos peixe : avião não enganam, colocando a banda no patamar dos superiores.
Ao vivo, fazem da garra e dedicação forças imparáveis para apresentar, com exclamação, as suas composições.



Gisela João

Não se apressa com o tempo, sabendo que a exactidão do momento importa sobre tudo e porque assim vale mais a pena.
Há um par de anos que as bocas dos sábios do fado falavam de Gisela João, no entanto, a minhota de berço só agora resolveu estrear-se com um título homónimo que promete marcar o ano corrente.
São 14 os temas que constituem esta sua primeira aventura discográfica. As canções assumem-se personalizadas e sem espartilhos artísticos forçados pela tradição. Gisela canta os coisas dos dias, sem pruridos e pendurando-se na temática do amor (e desamor), com a coragem dos audazes.
E porque o fado é, hoje, muito para além de um género convencionado, Gisela João abraça-o com a contemporaneidade dos arranjos, na singular forma como os instrumentos serpenteiam, e através do ressoar rouco do seu timbre, conquistando facilmente os ouvintes e conhecedores do género.



Ciclo Preparatório
30 nov · 20h30m · Casa do Alentejo

Sebastien, Pape, Graça, Consolação, Benedita e Constança, são os nomes que fizeram nascer, ali para os lados do Jardim da Estrela, os Ciclo Preparatório.
No ano passado, com o single “Lena Del Rey”, incluído na colectânea Novos Talentos FNAC’12, deram a conhecer o sua ambição pop, com o descomprometimento que se confirmou no disco de estreia, disponível para download gratuito, “As Viúvas não temem a Morte”.
Do registo, as sintonias e frequências modeladas têm ressoado alto o tema de apresentação, “A Volta ao Mundo com a Lena d'Água” – com a própria. As canções dos Ciclo Preparatório são leves e orelhudas qb. Chegam num jeito pueril mas com a inteligência musical de quem soube ouvir os clássicos da música rock-pop dos 80 e travestindo-os para voos modernos.


Sensi
30 nov · 22h20m · Palácio da Independência

Sensi nasceu para a música há uma década. Convidado pelos Yellow W Van para cantar o single “O que eu penso é o que falo”, Sensi percebeu que a colaboração era muito mais do que uma oportunidade artística.
Se até aí a música era apenas uma paixão, chegara a altura de a materializar. Entre 2005 e 2006 pertenceu aos NoJoke Sound System, constituído pelos DJs, Ben, Godinho, Kiko e Richie Campbell.
Um par de anos mais tarde, estreia-se com o álbum “e.sensi.a”, oferecendo os seus originais cheios de hip hop, R&B e Soul. Com os mesmos ingredientes cozinhou o último e recente, “Pequenos Crimes Entre Amigos”, disco cheio de convidados de luxo.

J-K
30 nov · 21h00m · Palácio da Independência

J-K é um dos membros da editora nortenha, Monster Jix. Estreia-se com o lp, “Sorriso Parvo” – anteriormente tinha editado EP “Complexo de Inferioridade” e a Mixtape “Armadura Brilhante”.
Apaixonado pelo hip hop, faz do género instrumento comunicacional, transmitindo, com astúcia e habilidade, algumas das melhores rimas do panorama luso. Sempre acompanhado pelos pares da Monster Jix, vem ao Vodafone Mexefest com dois dos seus irmãos de arte, Stray e DarkSunn.

Sem comentários:

Enviar um comentário