Há uma linha tímida que separa as acções do irreal. Isto é, aquilo que criamos no nosso interior é, em muitos casos, o oposto daquilo que os olhos vêem. A isto pode chamar-se arte ou alucinação — aquilo que a mente, no seu estado mais subconsciente, nos ajuda a expressar, lisérgica e calmamente.
Se aplicarmos esta matemática à música, o trabalho dos dreamweapon é uma travessia alucinante, paradoxal entre o físico, o étereo e o abstracto. As influências lisérgicas ajudam a essa jornada e tornam as seis faixas de dreamweapon numa libertação corporal e mental, sem nos encurralar numa só sonoridade e que se eleva para lá das palavras.
dreamweapon, o disco, foi gravado no primeiro semestre de 2014 entre o Ampstudio e Hertzcontrol Studio, com a ajuda de Paulo Miranda e de Marco Lima, respetivamente. A mistura ficou a cargo de Pedro Pestana (que é, igualmente, um dos convidados especiais do disco, no tema ‘Stir’) e da própria banda. Já a masterização é assinada por Miguel Pinheiro Marques, no Bender Mastering Studio.
Este primeiro longa-duração do quarteto do Porto abraça o minimalismo e a exploração hipnótica. Exemplo disso mesmo é ‘The Heart Is Alive’, a primeira amostra e que conta com um clip a condizer. O vídeo foi realizado e editado por Manuel Pinto Barros.
dreamweapon foi editado a 13 de abril, via Lovers & Lollypops, nos formatos digital e em vinil (500 cópias, edição limitada).
[Nota de imprensa]
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