10 de novembro de 2015

À conversa com.. Tales and Melodies

TMS: Estão neste momento a promover o vosso mais recente trabalho. Como tem sido a resposta de quem o recebe e quais os próximos passos?
Este nosso recente trabalho tem aberto algumas portas interessantes no que respeita a oportunidades de concertos e promoção. Sinto que causa geralmente um impacto positivo e isso consegue perceber-se através das oportunidades que vão aparecendo sem que as procure.
O público, por si, tem-se mostrado interessado (pelo menos é a ideia que retenho dos concertos). Acho que a forma como o projeto se apresenta ao vivo acaba por surpreender um pouco, na medida em que, o público, neste tipo de concertos, está à espera de muito aparato, no caso de Tales and Melodies o concerto desenrola-se sobre o conceito de um gajo a dar tudo. É um conceito diferente e parece-me que, de alguma forma, causa alguma estranheza em quem assiste mas, sobre tudo, parece-me que cativo a malta.
Os próximos passos são de afirmação. Pretendemos continuar a estar aqui e por isso, mais cedo ou mais tarde (espero que mais cedo), Tales and Melodies vai apresentar coisas novas. 


TMS: Qual o momento mais marcante da tour 2015 (dentro ou fora de palco)?

Não sei se é fácil responder a esta pergunta, até porque tenho a ideia que vivo as coisas de forma tão rápida que não as consigo absorver bem mas, dentro de palco, é aquela altura em que a malta canta comigo a "there's a way back home" ou o refrão da "Dawn". Isso toca-me profundamente. 

Fora de palco, penso que, o que retenho não é apenas um momento, é mais o ambiente. Cria-se sempre um espírito engraçado em torno de cada evento. Conhece-se muita malta e cria-se alguma cumplicidade.


TMS: Como tem sido a vossa evolução enquanto banda?

Bem, a banda conta com 3 aninhos de idade e, a meu ver, já sabe bem o que quer e o seu papel no mundo. É interessante comparar as expetativas do primeiro concerto e as de agora. Sempre tive a ideia de que iria fazer de Tales and Melodies o melhor que podia, ainda assim nunca fiz ideia de onde poderia chegar.

O EP "There's Always Something Related To It" foi um dos passos mais consistentes do projeto. Após o "Fresh New Start - live at TRC" procurei não deixar nada decidido pelo acaso porque sabia a importância desse trabalho. O resultado desse empenho revelou-se positivamente e pode ser avaliado pelo aumento do número de pessoas que seguem o projeto e pela quantidade de propostas que entretanto surgiram.


TMS: Objetivos para o futuro?
Continuar a existir, compor músicas e pensar sobre elas, gravar, tocá-las vezes sem conta, gravar mais uns trabalhos e começar de novo. 

TMS: Qual o grande propósito enquanto banda?
O propósito do projeto é dar formas às coisas que sinto e penso. Uso-o para me questionar sobre mim, os outros e também as relações que estabeleço com quem me cruzo. É uma forma de eu seguir o meu caminho.

TMS: Quem poderiam destacar no vosso percurso?
A destacar é sem dúvida a ZigurArtists, a Cadeira Amarela e o Vilametal. À sua maneira estas "famílias" têm sido tão importantes para o projeto quanto eu.

TMS: Onde vos poderemos encontrar nos próximos tempos?
Ainda estamos a agendar datas para o final do ano. Neste momento está apenas garantida a data de 21 de novembro no All, em Guimarães, mas é uma questão de estar atento à pagina que novidades surgirão com toda a certeza.

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